O dia de S. Valentim, mais conhecido como o dia dos namorados, vem aí! Por isso, fui questionar três jovens casais, um casal com quase quatro anos de namoro, um casal com vinte e três anos de casamento e outro jovem casal com “apenas” cinquenta e oito anos de vida em comum!
Comecei por questionar como foi o início do namoro as diferenças foram notáveis!! Antigamente, as pessoas conheciam-se em bailes ou em festas (exemplo: festa de S. Miguel) enquanto que, actualmente, as novas tecnologias (como a Internet e os telemóveis) prevalecem e são um meio importante de transmissão de mensagens de Amor! O namoro é o ponto de partida para a “viagem do amor”, é uma forma de se conhecerem melhor e decidirem se querem ou não assumir o compromisso perante Deus – o Matrimónio. Antes não havia liberdade quase nenhuma enquanto que, agora, há liberdade a mais! Segundo o casal mais experiente, antigamente existia mais respeito pois eles namoraram durante quatro anos e nem um beijo deram!! Quanto ao dia de S. Valentim... não existia! Apenas o casal mais jovem o vive com mais intensidade, apesar de o considerarem um dia igual aos outros, a verdade é que o marcam pela troca de lembranças entre ambos. Antigamente, os dias em que os namorados se encontravam eram as quintas e os Domingos, agora, todos concordam que, o dia dos namorados é todos os dias, pois o dia 14 de Fevereiro “é mais um dia no ano em que comemoramos o amor que sentimos um pelo outro” (Fábio).
Relativamente à questão sobre o matrimónio, o casal (que está mais próximo das Bodas de Prata!) referiu que o sonho de ambos, homem e mulher, ao casarem-se foi a construção de uma família. Casaram-se porque se conheciam bem, pois “estávamos um para o outro como o ‘testo para a panela’” (Manuel Tavares). O matrimónio é mais uma etapa na vida de um casal. É e será (para os mais jovens) um dia único, relembrado por todos, em que, se juntam desde familiares a amigos, para testemunharem o compromisso que o casal assume perante Deus. Assim se inicia uma vida a dois, em que cada um dos elementos do casal, lutará por uma família unida e Feliz. Contudo, nem tudo é um ‘mar de rosas’, o matrimónio tem altos e baixos, muitas rosas e muitos espinhos! Como diz a senhora Rosa, “casa que não é ralhada não é governada”! Mas tudo se ultrapassa quando se gosta verdadeiramente um do outro.
Quando não se ultrapassa vem o divórcio. Antes também haviam separações mas em muito menor número pois as pessoas sujeitavam-se e toleravam tudo. Agora, infelizmente, há pessoas que se casam já a pensar no divórcio, palavra que antes nem sequer existia no vocabulário!
Existe alguma diferença entre o “AMOR” de antes e o de agora? Foi mais uma das pergunta à qual responderam que o Amor é único e é sentido de forma diferente, mas esta diferença não é relativa ‘ao antes e ao agora’ e sim ao facto de todos nós sermos diferentes, de pensarmos e sentirmos de forma diferente.
Outra questão referia-se aos aspectos necessários para que o matrimónio seja sinónimo de FELICIDADE. Pelo que referiram ser essencial, em primeiro lugar duas pessoas, depois a tolerância, paciência, diálogo, fidelidade, afecto, amizade, compreensão e, principalmente, amor... muito AMOR!!! Amor este que não se descreve, sente-se.
Assim, termino este artigo com três mensagens dos três casais entrevistados para todos os jovens que iniciam ou já iniciaram uma vida a dois!
“Que, se tiverem amor um ao outro, se casem com RESPEITO entre ambos e que tenham a consciência que vão encontrar muito obstáculos.” (Senhora Rosa e senhor Francisco)
“Jovens, vivei o AMOR com muita intensidade, lutai para que aumente cada vez mais. Não o deixeis diminuir pois pode ser o fim da relação. Há momentos bons, momentos menos bons e até há maus momentos, mas se fordes fortes o amor nunca acaba. Com diálogo e compreensão, juntos, não deixeis cair o amor!” (Ana Alzira e Manuel Tavares)
“Coragem...! aproveitem as coisas belas da vida, sendo uma delas o namoro, não parem de sonhar, pois o sonho comanda a vida e está a um passo da FELICIDADE!” (Cátia e Fábio)
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
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