Perante tragédias, por exemplo a tragédia que ainda nos está viva na nossa memória ocorrida em Dezembro passado, no Sudeste Asiático, cujas imagens ferem profundamente a nossa sensibilidade e nos enchem de pavor, alguém, desafiando a fé dos crentes, pergunta: “Mas afinal, onde está Deus?” Quem coloca esta questão tinha como intenção subjacente levar outros a chegar à conclusão, para ele evidente, de que Deus não existe, porque se existisse não teria permitido esse cataclismo de efeitos tão devastadores.
Na verdade, Deus que é Amor e outra coisa não pode ser senão Amor, nunca é autor do mal. Tudo o que vem da Sua mão é para bem do ser humano, para o seu crescimento interior e para sua felicidade. Daí que, conforme dizem os mestres espirituais, não interessa indagar o motivo que determina qualquer acontecimento mas a finalidade do mesmo, ou seja não o porquê mas o para quê.
Deus que criou o ser humano, não o abandona à sua sorte nem Se coloca distraidamente à margem da sua vida. Ele próprio está dentro dos acontecimentos, sejam eles alegres ou dolorosos e até trágicos. Por isso, é necessário estar atento, procurando fazer uma leitura correcta dos sinais por meio dos quais Ele nos vai falando. O flagelo que atingiu aquela região do Índico pode bem enquadrar-se no elenco desses sinais, porque vem chamar a atenção do homem para a sua arrogante autonomia e para a fragilidade da vida. Tanto o homem como a mulher, deslumbrados pelo progresso científico e tecnológico, foram-se subtraindo à sua natural dependência face ao Criador, mergulhando em longa letargia da qual foram, agora, violentamente acordados.
Ao imenso clamor desta gente martirizada, todo o mundo acorreu num impressionante gesto de solidariedade e de ajuda numa louvável tentativa de minorar o sofrimento daqueles milhões de pessoas que, repentina e inesperadamente, se viram privados de todos os seus bens materiais e, sobretudo, foram atingidos nos seus mais profundos afectos. Eis como, num ápice, um verdadeiro paraíso se tornou num tremendo inferno, como referira um operador da comunicação social.
Mas afinal, onde está Deus?
Está nas lágrimas dos inocentes;
Está nos milhares de mortos;
Esta nos milhões de desalojados;
Está no sorriso apagado das crianças;
Está na desesperada solidão dos que ficaram sem família;
Está na gigantesca onda de solidariedade e nesses milhares de voluntários que, renunciando ao seu conforto, partiram de imediato, integrando as equipas de socorro e de ajuda humanitária para que as crianças voltem a sorrir e a esperança renasça nas corações dilacerados.
Que o Espírito de fortaleza dê a todos a coragem e a força para poderem rezar assim: “Hei-de beijar a cinza dos escombros;
Hei-de esmagar a dor
E hei-de trazer, aqui, sobre os meus ombros
A Tua Cruz, Senhor!”
Na verdade, Deus que é Amor e outra coisa não pode ser senão Amor, nunca é autor do mal. Tudo o que vem da Sua mão é para bem do ser humano, para o seu crescimento interior e para sua felicidade. Daí que, conforme dizem os mestres espirituais, não interessa indagar o motivo que determina qualquer acontecimento mas a finalidade do mesmo, ou seja não o porquê mas o para quê.
Deus que criou o ser humano, não o abandona à sua sorte nem Se coloca distraidamente à margem da sua vida. Ele próprio está dentro dos acontecimentos, sejam eles alegres ou dolorosos e até trágicos. Por isso, é necessário estar atento, procurando fazer uma leitura correcta dos sinais por meio dos quais Ele nos vai falando. O flagelo que atingiu aquela região do Índico pode bem enquadrar-se no elenco desses sinais, porque vem chamar a atenção do homem para a sua arrogante autonomia e para a fragilidade da vida. Tanto o homem como a mulher, deslumbrados pelo progresso científico e tecnológico, foram-se subtraindo à sua natural dependência face ao Criador, mergulhando em longa letargia da qual foram, agora, violentamente acordados.
Ao imenso clamor desta gente martirizada, todo o mundo acorreu num impressionante gesto de solidariedade e de ajuda numa louvável tentativa de minorar o sofrimento daqueles milhões de pessoas que, repentina e inesperadamente, se viram privados de todos os seus bens materiais e, sobretudo, foram atingidos nos seus mais profundos afectos. Eis como, num ápice, um verdadeiro paraíso se tornou num tremendo inferno, como referira um operador da comunicação social.
Mas afinal, onde está Deus?
Está nas lágrimas dos inocentes;
Está nos milhares de mortos;
Esta nos milhões de desalojados;
Está no sorriso apagado das crianças;
Está na desesperada solidão dos que ficaram sem família;
Está na gigantesca onda de solidariedade e nesses milhares de voluntários que, renunciando ao seu conforto, partiram de imediato, integrando as equipas de socorro e de ajuda humanitária para que as crianças voltem a sorrir e a esperança renasça nas corações dilacerados.
Que o Espírito de fortaleza dê a todos a coragem e a força para poderem rezar assim: “Hei-de beijar a cinza dos escombros;
Hei-de esmagar a dor
E hei-de trazer, aqui, sobre os meus ombros
A Tua Cruz, Senhor!”
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