segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Dia Mundial da Água. Um parêntesis preocupante.

Sem água não há vida. Ela cobre quase três quartos da superfície terrestre e é um bem indispensável à actividade do homem.
Porém, a água potável acessível é relativamente escassa, pelo que se torna necessária a sua preservação e a defesa da sua qualidade.
Para que tal seja possível, é necessário que todos estejamos informados sobre os problemas existentes e o que é possível fazer. Só assim, este tesouro comum chegará às gerações futuras.
Uma pequena ideia sobre o ciclo: A água precipita-se do céu como chuva ou neve, a maior parte cai no mar. Retorna à atmosfera através da evaporação. Uma pequena parte da água que cai na terra é retida e absorvida pela vegetação ou outros organismos e a maior parte corre para o mar, seja como água de escoamento superficial ou como água subterrânea. Na direcção inversa, o vapor de água é levado por correntes atmosféricas do mar para a terra, e o ciclo completa-se com novas precipitações. As precipitações que caem no solo representam a renovação deste recurso do qual depende a vida terrestre.
No seu caminho para o mar, a água vai ficando carregada de partículas e matéria dissolvida, provenientes de detritos naturais e dos despejos da sociedade humana. Quando a densidade populacional ao redor de uma reserva de água é baixa, os resíduos na água podem ser degradados por micróbios, num processo natural de auto purificação. Quando a capacidade de auto purificação é excedida, grandes quantidades de resíduos acumulam-se nos mares, onde podem causar danos à vida aquática.
Existem dois tipos de despejos que contaminam a água: o lixo orgânico - proveniente de excrementos humanos e de animais, e do descarte das partes fibrosas de vegetais colhidos e não consumidos - e o lixo industrial, gerado pelos processos industriais.

Lixo Orgânico - é biodegradável, mas pode representar um grande problema: a biodegradação excessiva pode levar à falta de oxigénio em rios e lagos. Os excrementos humanos contêm alguns dos mais nocivos contaminantes conhecidos, incluindo microrganismos patogénicos como os agentes da cólera e da febre tifóide.

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