(Editorial)
Aos tradicionais sete pecados capitais (soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça), tem de se acrescentar os novos - pedofilia, poluição do meio ambiente, aborto, tráfico de droga, riqueza desmesurada e manipulação genética.
Assim ditou o Vaticano, considerando que as atitudes humanas, provenientes da evolução, do progresso tecnológico e científico, podem levar à condenação eterna toda a humanidade.
À cabeça aparece a pedofilia, crime considerado hediondo e que, inclusive, tem afectado a própria Igreja, sobretudo nos Estados Unidos e ao mais alto nível, seguida do aborto, discussão quase universal nos últimos tempos, e da manipulação genética, com destaque para as experiências com embriões.
Depois vem o tráfico de droga, drama do Mundo inteiro que, segundo o Vaticano, “destrói vidas e famílias”, e a poluição ambiental, tema próprio dos tempos modernos. Neste capítulo estamos todos a cometer pecado.
Com estes novos pecados, os ditos capitais passam a ser 13. Curioso numero… e somando ainda as outras dez coisas a não fazer, Os Dez Mandamentos, sobe para 23 (outro numero curioso…).
E isto porquê? Ora, o nosso Bento XVI está incomodado com o facto de os Cristãos assumirem que não precisam de intermediários para pedir perdão. Já não vão ao confessionário, nem à missa, nem nada! A fé está a perder-se, as pessoas começam a descrer e a desconfiar… Até quando?
Isto, pode-se dizer, é uma intromissão da globalização.
Por falar em globalização, este ano comemora-se o Ano Internacional do Planeta Terra.
Na realidade são três os anos de comemoração, onde se pretende consciencializar a população mundial acerca das ciências da Terra em todos os quadrantes da sociedade e como elas podem contribuir para tornar a nossa ‘casa’ num lugar mais seguro, saudável e rico para viver.
O cômputo geral do estado do nosso planeta é alarmante e altamente preocupante. Vejamos: a água cobre 70% da superfície terrestre, mas apenas 2,5% é água doce e apenas 0,26% está disponível para consumo; o número de habitantes aumenta cerca de 200 pessoas por dia e, hoje, somos 6,6 mil milhões – a maior parte desta população situa-se nas zonas costeiras; existem cidades excedentárias a nível de população. Tóquio, por exemplo alberga cerca de 35 milhões de habitantes; as espécies em risco de desaparecimento aumentam diariamente.
Isto é apenas um apanhado geral sobre as algumas dificuldades do nosso planeta e da sobrecarga de população e posterior redução de recursos.
Nunca é demais alertar este facto.
Aos tradicionais sete pecados capitais (soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça), tem de se acrescentar os novos - pedofilia, poluição do meio ambiente, aborto, tráfico de droga, riqueza desmesurada e manipulação genética.
Assim ditou o Vaticano, considerando que as atitudes humanas, provenientes da evolução, do progresso tecnológico e científico, podem levar à condenação eterna toda a humanidade.
À cabeça aparece a pedofilia, crime considerado hediondo e que, inclusive, tem afectado a própria Igreja, sobretudo nos Estados Unidos e ao mais alto nível, seguida do aborto, discussão quase universal nos últimos tempos, e da manipulação genética, com destaque para as experiências com embriões.
Depois vem o tráfico de droga, drama do Mundo inteiro que, segundo o Vaticano, “destrói vidas e famílias”, e a poluição ambiental, tema próprio dos tempos modernos. Neste capítulo estamos todos a cometer pecado.
Com estes novos pecados, os ditos capitais passam a ser 13. Curioso numero… e somando ainda as outras dez coisas a não fazer, Os Dez Mandamentos, sobe para 23 (outro numero curioso…).
E isto porquê? Ora, o nosso Bento XVI está incomodado com o facto de os Cristãos assumirem que não precisam de intermediários para pedir perdão. Já não vão ao confessionário, nem à missa, nem nada! A fé está a perder-se, as pessoas começam a descrer e a desconfiar… Até quando?
Isto, pode-se dizer, é uma intromissão da globalização.
Por falar em globalização, este ano comemora-se o Ano Internacional do Planeta Terra.
Na realidade são três os anos de comemoração, onde se pretende consciencializar a população mundial acerca das ciências da Terra em todos os quadrantes da sociedade e como elas podem contribuir para tornar a nossa ‘casa’ num lugar mais seguro, saudável e rico para viver.
O cômputo geral do estado do nosso planeta é alarmante e altamente preocupante. Vejamos: a água cobre 70% da superfície terrestre, mas apenas 2,5% é água doce e apenas 0,26% está disponível para consumo; o número de habitantes aumenta cerca de 200 pessoas por dia e, hoje, somos 6,6 mil milhões – a maior parte desta população situa-se nas zonas costeiras; existem cidades excedentárias a nível de população. Tóquio, por exemplo alberga cerca de 35 milhões de habitantes; as espécies em risco de desaparecimento aumentam diariamente.
Isto é apenas um apanhado geral sobre as algumas dificuldades do nosso planeta e da sobrecarga de população e posterior redução de recursos.
Nunca é demais alertar este facto.
Ricardo Santos
