Há uns dias, deu na televisão um documentário chamado “Código de Cristo – O Túmulo Perdido” onde se narrava uma descoberta bombástica: foram encontradas as ossadas de Jesus, dos seus pais e de sua esposa, mais o seu filho. Portanto, segundo este documentário, estamos perante uma Igreja enganada há dois mil anos. Não só Cristo não ressuscitou, como até casou e teve filhos. Se tudo isto for verdade, então o Cristianismo não passa de uma enorme mentira.
Então, em que devemos acreditar? Que valor tem a nossa fé? Porque se coloca tudo em causa agora? Não me espanta, que as pessoas mudem a sua opinião, pois muitas são moldadas pelo que vêm na televisão, e retiram julgamentos precipitados. E claro, a ciência tem sempre uma base para tudo.
Ora, sendo perfeitamente possível esta descoberta, posso ser juiz em causa própria. Ou seja, posso fazer a minha própria análise.
A mim, pouco me preocupa se o túmulo estava vazio ou não, aquando da ressurreição de Cristo. O que importa é que Cristo está em Deus, está em todo o lado, e não é por este túmulo ter aparecido – se for verdade – que vai deixar de estar. A meu ver, a ressurreição não tem nada a ver com o aspecto físico da questão, ou seja, não significa que um corpo inanimado, passe a reanimado. Vai muito além disso. Tem a ver com uma passagem para uma vida qualitativamente diferente, de um corpo que está sempre presente, que se expressa diariamente em acções de fé e solidariedade.
Cada ser humano expressa a sua fé de acordo com a sua crença. Levar cada Homem à plenitude, à realização dos seus sonhos, à capacidade espiritual de se exceder – tanto nas suas acções como nas acções de out
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
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