
A clonagem é a reprodução assexuada de um indivíduo tem por fim implantar o clone no útero e levar a gestação até ao nascimento de um organismo (o recém nascido) que se intitula clone. Este clone tem composição genética igual à do organismo que lhe deu origem e, portanto, características físicas (aspecto exterior) muito semelhantes às daquele organismo. O clone é tão semelhante ao organismo do qual teve origem como dois gémeos univitelinos o são entre si. Um clone é pois um “gémeo” de outro indivíduo que tem porém mais 20, 30 ou mais anos do que o seu “gémeo”.
Além da clonagem reprodutiva também existe a clonagem terapêutica. Em que o objectivo não é implantar o clone no útero mas sim aproveitá-lo, numa fase ainda inicial do seu desenvolvimento (na fase de blastocisto) para lhe retirar as células internas, que serão cultivadas artificialmente. Estas células, que têm o potencial de evoluir para quase todas as células do organismo, chamam-se células estaminais embrionárias. A ideia é usá-las para substituir, num organismo de criança ou adulto, as células de órgãos que, por qualquer razão, funcionam mal ou já não funcionam. Esta técnica viria a substituir os transplantes e teria a vantagem de não necessitar de tratamentos do transplantado para evitar a rejeição, no caso do clone ser obtido a partir do organismo do doente.
A clonagem faz-se no reino vegetal há muito tempo (às vezes de frutos “iguais”) e em animais inferiores, mas só recentemente, com o caso muito mediático da ovelha Dolly, é que foi possível a clonagem de mamíferos. E, foi por essa altura que começaram as dúvidas e a oposição de opiniões entre cientistas quanto à clonagem, principalmente quanto à clonagem humana, devido a questões éticas e devido que ao clonar-se as células de um ser humano, destrói-se a própria identidade do novo ser. Deixamos de ter indivíduos, e como tais únicos e irrepetíveis, para passarmos a ter cópias físicas.
Como jovens e cristãos que somos resolvemos abordar esta questão no referido debate. E chegamos a consenso quanto à clonagem reprodutiva. Uma vez que somos apologistas do desenvolvimento natural, do curso natural das coisas, somos contra a clonagem reprodutiva. Porém quando se debateu sobre a clonagem terapêutica as opiniões divergiram, uns continuaram a defender a sua oposição, mas do outro lado tivemos apoiantes, que acreditam que a clonagem terapêutica poderá melhorar a vida e aliviar o sofrimento de muitas pessoas. Isto se for possível clonar órgãos independentes, ou seja, sem ter de se criar fetos.
Também referimos, mas muito brevemente sobre a clonagem de animais em vias de extinção, que teve bem menos apoiantes, que apoiavam a criação de mais exemplares, uma vez que muitos estão em vias de extinção devido à obra humana. Do outro lado defendiam que se os animais estão em vias de extinção é porque não se conseguem adaptar à Natureza, pelo que apenas estaríamos a prolongar a sua extinção.
Sem comentários:
Enviar um comentário