Ainda referente ao passado mês de Junho, fiquei eu de escrever um texto sobre o dia da criança e ai surgiu uma pergunta: afinal o que é ser criança? Poderia muito bem, fazer uma pesquisa na Net sobre o tema, que nem sequer precisava ser muito intensiva, mas qual seria o resultado? Um texto sem fundo, um texto com um reflexo anónimo! Ainda durante a reunião do grupo de jovens, passando os olhos a cada elemento e pensando sobre o que deveria escrever: decidi escrever sobre nós… os jovens crianças de Souto e todos aqueles que mesmo sem saber, ou sem querer fazer caso, ainda são crianças!
Afinal o que é ser criança? É agir sem pensar nas consequências? Ou pelo contrário? Agir sempre, pensando conscientemente no possível benefício que isso trará para si? É procurar fazer tudo o que nos der alegria e satisfação? Qual é o adulto que já não pensou assim?
Ou é ser capaz de esboçar um grande sorriso só para que o outro sinta alegria ao nos ver felizes? É fazer tudo e mais alguma coisa para se sentir Feliz, mas principalmente amada? É dizer que Ama, que está feliz, sempre que lhe apetece?
Afinal, o que separa o adulto da criança? Eu acho que é uma película muito fina, que a qualquer momento pode ser quebrada, basta querer… e sabem me dizer como se chama essa película? Eu arrisco: Sociedade! Afinal, quem nos faz adultos é a sociedade. Todas as regras a que estamos sujeitos e que temos de respeitar escrupulosamente, se queremos ser respeitados como adultos e se queremos fazer vida de adultos. Mas até que ponto somos capazes de nos esconder nessa sociedade? É certo, que não é o quebrar as regras que nos vai fazer diferentes, ou melhores que os outros, mas sim entender e saber usufruir de todas essas regras. Uma vez ouvi dizer que: “A felicidade não está naquilo que nos faz falta, mas sim no bom uso daquilo que temos”. E a meu ver é verdade. Não é a quebrar as regras que vamos ser mais felizes, mas sim utiliza-las e respeita-las do modo correcto.
Fazer tudo com e para o amor. Afinal o ser criança, resume-se ao Ser Amor, ao ser capaz de em todos os gestos sentir amor… E nós jovens? Ainda somos capazes de sentir esse amor? Ainda somos capazes de fazer sentir ao outro esse amor? Não falo de amor de namorados, esse é mais banal dizer que sentimos. Falo do teu amor para com todos os que te rodeiam. Ainda somos capazes de durante as nossas reuniões do grupo de jovens, ou durante uma actividade qualquer, sentir que estamos ali por amor e que todos são precisos? Ou isso já nos passa ao lado, pois temos de ser adultos? Porque não podemos falhar e temos muita coisa para fazer e o que interessa é fazer?
Fazer. Outra característica de ser Adulto… se calhar a característica que melhor o define. Enquanto que a criança resume-se apenas a Ser. Adulto, o fazer bem e cada vez melhor. “Fazer bem e faze-lo bem, é um duplo bem”? Claro que sim. É essencial cada vez que fazemos qualquer coisa procurar a essência e o porquê de estarmos a faze-lo. Mas afinal, porquê que o fazemos? Porque estamos a servir os outros? Porque temos de servir e se não o fizermos somos então apontados como pessoas que não cumprem? E onde se pára? Até que ponto se tem de levar ao fim algo que já não te sentes bem a fazer? Claro que temos de ser responsáveis em tudo (é isso ser adulto), mas tudo tem alternativa (se calhar até mesmo a morte, só depende de como a encaramos). Costuma-se dizer que num grupo, não há ninguém insubstituível… não concordo! Todos somos insubstituíveis. E é preciso ter sempre isso bem claro! Claro que sem esta ou aquela pessoa pode-se fazer tudo que até aqui se fazia, mas se ela está, é porque faz falta! Então porque não mostrar o valor dessa pessoa? Porque não mostrar que somos crianças, sempre que somos capazes de fazer sentir os outros amados, e adultos ao mesmo tempo, sempre que somos capazes de ter maturidade suficiente para nunca deixar de o mostrar.
Sempre me ensinaram que não se deve fazer nada à espera de agradecimentos: SIM! Não se deve fazer nada só por interesse ou para que os outros vejam que és importante, deves faze-lo porque te sentes bem, e chegas mesmo a sentir necessidade de ser útil aos outros. Mas então quando é que o adulto dá lugar à criança…e mostra o afecto, o gesto de carinho, que tão gratificante se torna! Quando é que fazemos isso? Quando, por qualquer motivo, perdermos a pessoa em questão? Quando tivermos que ir todas as semanas levar flores à campa?
Sejamos adultos o suficiente para não esquecer nunca que crianças fomos, voltaremos a ser, mas principalmente, sempre seremos! E o Ser mais adulto, é nunca esquecer que somos pessoas livres, mas que vivemos rodeados de uma sociedade que muitas vezes nos inibe, nos retrai e na maior parte das vezes nos faz esquecer que sempre seremos uma criança! Ri sempre que te apetecer, se tiveres no trabalho e soltares uma gargalhada, de certo que muitas mais pessoas se vão rir, isso não é bom? Grita, canta, salta… solta-te! Sê criança! Não tenhas medo do ridículo… Ridículo é continuarmos com estas máscaras rígidas que nos impedem de ver o mundo com outros olhos…os olhos de ser criança!
Afinal o que é ser criança? É agir sem pensar nas consequências? Ou pelo contrário? Agir sempre, pensando conscientemente no possível benefício que isso trará para si? É procurar fazer tudo o que nos der alegria e satisfação? Qual é o adulto que já não pensou assim?
Ou é ser capaz de esboçar um grande sorriso só para que o outro sinta alegria ao nos ver felizes? É fazer tudo e mais alguma coisa para se sentir Feliz, mas principalmente amada? É dizer que Ama, que está feliz, sempre que lhe apetece?
Afinal, o que separa o adulto da criança? Eu acho que é uma película muito fina, que a qualquer momento pode ser quebrada, basta querer… e sabem me dizer como se chama essa película? Eu arrisco: Sociedade! Afinal, quem nos faz adultos é a sociedade. Todas as regras a que estamos sujeitos e que temos de respeitar escrupulosamente, se queremos ser respeitados como adultos e se queremos fazer vida de adultos. Mas até que ponto somos capazes de nos esconder nessa sociedade? É certo, que não é o quebrar as regras que nos vai fazer diferentes, ou melhores que os outros, mas sim entender e saber usufruir de todas essas regras. Uma vez ouvi dizer que: “A felicidade não está naquilo que nos faz falta, mas sim no bom uso daquilo que temos”. E a meu ver é verdade. Não é a quebrar as regras que vamos ser mais felizes, mas sim utiliza-las e respeita-las do modo correcto.
Fazer tudo com e para o amor. Afinal o ser criança, resume-se ao Ser Amor, ao ser capaz de em todos os gestos sentir amor… E nós jovens? Ainda somos capazes de sentir esse amor? Ainda somos capazes de fazer sentir ao outro esse amor? Não falo de amor de namorados, esse é mais banal dizer que sentimos. Falo do teu amor para com todos os que te rodeiam. Ainda somos capazes de durante as nossas reuniões do grupo de jovens, ou durante uma actividade qualquer, sentir que estamos ali por amor e que todos são precisos? Ou isso já nos passa ao lado, pois temos de ser adultos? Porque não podemos falhar e temos muita coisa para fazer e o que interessa é fazer?
Fazer. Outra característica de ser Adulto… se calhar a característica que melhor o define. Enquanto que a criança resume-se apenas a Ser. Adulto, o fazer bem e cada vez melhor. “Fazer bem e faze-lo bem, é um duplo bem”? Claro que sim. É essencial cada vez que fazemos qualquer coisa procurar a essência e o porquê de estarmos a faze-lo. Mas afinal, porquê que o fazemos? Porque estamos a servir os outros? Porque temos de servir e se não o fizermos somos então apontados como pessoas que não cumprem? E onde se pára? Até que ponto se tem de levar ao fim algo que já não te sentes bem a fazer? Claro que temos de ser responsáveis em tudo (é isso ser adulto), mas tudo tem alternativa (se calhar até mesmo a morte, só depende de como a encaramos). Costuma-se dizer que num grupo, não há ninguém insubstituível… não concordo! Todos somos insubstituíveis. E é preciso ter sempre isso bem claro! Claro que sem esta ou aquela pessoa pode-se fazer tudo que até aqui se fazia, mas se ela está, é porque faz falta! Então porque não mostrar o valor dessa pessoa? Porque não mostrar que somos crianças, sempre que somos capazes de fazer sentir os outros amados, e adultos ao mesmo tempo, sempre que somos capazes de ter maturidade suficiente para nunca deixar de o mostrar.
Sempre me ensinaram que não se deve fazer nada à espera de agradecimentos: SIM! Não se deve fazer nada só por interesse ou para que os outros vejam que és importante, deves faze-lo porque te sentes bem, e chegas mesmo a sentir necessidade de ser útil aos outros. Mas então quando é que o adulto dá lugar à criança…e mostra o afecto, o gesto de carinho, que tão gratificante se torna! Quando é que fazemos isso? Quando, por qualquer motivo, perdermos a pessoa em questão? Quando tivermos que ir todas as semanas levar flores à campa?
Sejamos adultos o suficiente para não esquecer nunca que crianças fomos, voltaremos a ser, mas principalmente, sempre seremos! E o Ser mais adulto, é nunca esquecer que somos pessoas livres, mas que vivemos rodeados de uma sociedade que muitas vezes nos inibe, nos retrai e na maior parte das vezes nos faz esquecer que sempre seremos uma criança! Ri sempre que te apetecer, se tiveres no trabalho e soltares uma gargalhada, de certo que muitas mais pessoas se vão rir, isso não é bom? Grita, canta, salta… solta-te! Sê criança! Não tenhas medo do ridículo… Ridículo é continuarmos com estas máscaras rígidas que nos impedem de ver o mundo com outros olhos…os olhos de ser criança!
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