segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Dia Mundial da Paz

No passado dia 1 de Janeiro celebrou-se como se tem vindo a fazer desde 1968 o Dia Mundial da Paz.
Quando pensamos neste dia o que nos ocorre pensar é no fim das guerras e dos conflitos no Médio Oriente. Contudo, Paz não é só ausência de guerra é também que todas as pessoas tenham moradia, comida, roupa, educação, saúde, amor e compreensão, ou seja, boa qualidade de vida. Paz é buscar a serenidade dentro de nós para viver com alegria os bons momentos, ter força e boas ideias para enfrentar os problemas e resolver as dificuldades. Geralmente, só lembramos de alguns aspectos para que seja possível a paz mundial, esquecendo outros também bastante importantes. Primeiro é preciso que cada um de nós esteja em paz consigo próprio e com os que o rodeiam. Escutar e perdoar o outro são passos para a paz mundial.
Acima de tudo, PAZ é criar um clima de harmonia e bem-estar na família e na comunidade, lembrando-se sempre de que onde há amor, há paz, onde há paz, há Deus, onde há Deus, nada falta.

A MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA PAZ deste ano é a seguinte:

“A PESSOA HUMANA, CORAÇÃO DA PAZ”.

Deixo-vos uma oração do escritor católico inglês, Thomas Merton, intitulada: “Na tua vontade está a nossa paz”.


“Omnipotente e misericordioso Deus,
Pai de todos os homens,
Criador e dominador do Universo,
Senhor da História,
Cujos desígnios são imprescritíveis,
Cuja glória é sem mancha,
Cuja compaixão pelos erros dos homens é inexaurível,
Na tua vontade está a nossa paz!
Na tua misericórdia, ouve
Esta oração que sobe a Ti
Do tumulto e do desespero
De um mundo que se esqueceu de Ti,
No qual o Teu nome não é invocado,
Tuas leis são ridicularizadas
E Tua presença é ignorada.
Não Te conhecemos e, assim,
Não temos paz.
Concede-nos prudência proporcional
Ao nosso poder,
Sabedoria proporcional à nossa ciência,
Unidade proporcional à nossa riqueza
E vigor.
E abençoa a nossa vontade
De ajudar todas as raças e povos
A caminhar,
Em amizade connosco,
Pela estrada da justiça,
Da liberdade e da paz perene.
Mas concede-nos, sobretudo,
Compreender que os nossos caminhos
Não são necessariamente
Os teus caminhos,
Que não podemos penetrar plenamente
O mistério dos teus desígnios,
E que a própria tempestade de poder
Que agora cresce nesta terra
Revela a Tua secreta vontade
E a Tua imperscrutável decisão.
Concede-nos ver o teu rosto
À luz esta tempestade cósmica,
Ó Deus de Santidade, misericordioso
Com os homens.
Concede-nos encontrar a paz
Onde ela realmente pode ser encontrada:
Na Tua vontade, ó Deus, está a nossa paz
”.

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