“A equipa não é um grupo subjugado pela necessidade ou pelo medo, nem uma clientela atraída por favores que qualquer potentado pode distribuir... A equipa é um grupo de homens unidos por um laço orgânico, isto é, pelo serviço duma obra ou duma causa comum, à qual testemunham igual dedicação e cujo esforço por ela exigido repartem segundo os dons, a capacidade ou os meios de cada um sem interesse de competição, rivalidade ou intrigas, ligados pelo resultado comum, não pelo êxito desta ou daquela aventura particular” (Lucien Romier).
No último retiro do Grupo de Jovens, reiteramos este espírito. A partilha, a entrega, o interesse, a animação, a união, a fraternidade, a inter ajuda, a resistência e a qualidade estiveram sempre presentes.
Para que um grupo possa realizar actividades construtivas, é necessário que haja harmonia dos espíritos e das vontades. Não se trata de cada um praticar as mesmas acções, mas basta que as acções de um não estorvem as acções do outro. Pretende-se que este, em sua função, facilite a tarefa do seu vizinho.
Para isso torna-se necessário que cada um siga ao menos de esguelha a actividade dos outros, ainda que seja apenas para por ela ajustar e sincronizar a sua. Para isso, é indispensável também que cada indivíduo saiba esquecer-se de si mesmo e não parta como flecha, com o risco de ocasionar uma ruptura de equilíbrio.
O trabalho em grupo supõe plena confiança entre os diversos elementos desse grupo: confiança em suas atitudes.
Não haja a ingenuidade de pensar que é fácil o entendimento com os “chefes” vizinhos. Todo o “chefe” tem responsabilidades a assumir, interesses a defender, os quais talvez estejam em contradição com os do seu colega.
Daqui a necessidade de haver duma parte e doutra vontade lealmente dotada de compreensão mútua.
Não há nada mais perigoso para a unidade e eficiência dum grupo do que as críticas sistemáticas dum eterno descontente. Assim como a crítica é tonificante quando, embora viva na sua forma, é benevolente e construtiva no seu fundo, assim se torna dissolvente, quando, embora suave na sua expressão, é negativa e cortada de azedume.
A atmosfera dum grupo em que cada elemento anda à espreita dos erros dos outros, depressa se torna irrespirável e atrofiante.
A primeira lei do grupo é o auxílio fraterno, ao serviço da missão desse mesmo grupo. Querer elevar-se à custa dos outros, gostar de apontar as deficiências dum colega, é minar a unidade do grupo e torná-lo incapaz de realizar a sua missão.
Trabalhar em grupo é inserir-se num movimento e não meter o movimento no seu bolso.
Construir um grupo é renunciar a si próprio em vista do bem comum, realizado numa ajuda comum.
Daí resultam, por um lado, sacrifícios, esforços em favor de outrem e discrição das ocupações anónimas; mas, por outro lado, muitas alegrias puras e entusiasmo colectivo – os objectivos serão cumpridos.
Ora, não só o Grupo de Jovens deve seguir este conceito de grupo, mas como todos os outros. A nossa casa, a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa vila, cidade, o nosso país e o nosso mundo seriam muito diferentes…
No último retiro do Grupo de Jovens, reiteramos este espírito. A partilha, a entrega, o interesse, a animação, a união, a fraternidade, a inter ajuda, a resistência e a qualidade estiveram sempre presentes.
Para que um grupo possa realizar actividades construtivas, é necessário que haja harmonia dos espíritos e das vontades. Não se trata de cada um praticar as mesmas acções, mas basta que as acções de um não estorvem as acções do outro. Pretende-se que este, em sua função, facilite a tarefa do seu vizinho.
Para isso torna-se necessário que cada um siga ao menos de esguelha a actividade dos outros, ainda que seja apenas para por ela ajustar e sincronizar a sua. Para isso, é indispensável também que cada indivíduo saiba esquecer-se de si mesmo e não parta como flecha, com o risco de ocasionar uma ruptura de equilíbrio.
O trabalho em grupo supõe plena confiança entre os diversos elementos desse grupo: confiança em suas atitudes.
Não haja a ingenuidade de pensar que é fácil o entendimento com os “chefes” vizinhos. Todo o “chefe” tem responsabilidades a assumir, interesses a defender, os quais talvez estejam em contradição com os do seu colega.
Daqui a necessidade de haver duma parte e doutra vontade lealmente dotada de compreensão mútua.
Não há nada mais perigoso para a unidade e eficiência dum grupo do que as críticas sistemáticas dum eterno descontente. Assim como a crítica é tonificante quando, embora viva na sua forma, é benevolente e construtiva no seu fundo, assim se torna dissolvente, quando, embora suave na sua expressão, é negativa e cortada de azedume.
A atmosfera dum grupo em que cada elemento anda à espreita dos erros dos outros, depressa se torna irrespirável e atrofiante.
A primeira lei do grupo é o auxílio fraterno, ao serviço da missão desse mesmo grupo. Querer elevar-se à custa dos outros, gostar de apontar as deficiências dum colega, é minar a unidade do grupo e torná-lo incapaz de realizar a sua missão.
Trabalhar em grupo é inserir-se num movimento e não meter o movimento no seu bolso.
Construir um grupo é renunciar a si próprio em vista do bem comum, realizado numa ajuda comum.
Daí resultam, por um lado, sacrifícios, esforços em favor de outrem e discrição das ocupações anónimas; mas, por outro lado, muitas alegrias puras e entusiasmo colectivo – os objectivos serão cumpridos.
Ora, não só o Grupo de Jovens deve seguir este conceito de grupo, mas como todos os outros. A nossa casa, a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa vila, cidade, o nosso país e o nosso mundo seriam muito diferentes…
Sem comentários:
Enviar um comentário